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Diário De Bordo| Viver uma pandemia, como tem sido?

Olá a todos, como estão? Espero que esteja tudo bem com vocês e que o novo ano venha recheado de coisas boas e que sejam também felizes. Por cá está tudo bem, com o coração alegre e várias ideias e desejos para o novo ano.

No post que saiu no dia 1 falei relativamente á programação do blogue, irá manter-se como está eventualmente pode vir a mudar (mas se acontecer digo-vos). Para já posso adiantar-vos que temos programação planeada até ao fim do mês com muitas novidades, fiquem por ai.

Photo by Anna Shvets on Pexels.com

A verdade é que tudo começou em Março de 2020 vindo da China, onde as megas cabeças na verdade só fazem porcaria. Despoletaram um vírus que nunca mais parou, um vírus que tirou vidas, que separou familias, que parou o mundo, que deixou de dar sentido ao que quer que fosse (inicialmente). Como todos nós sabemos, a vida mudou repentinamente do dia para a noite ao perceber-se que as pessoas que tinham apanhado o vírus já tinham contraído a outras tantas e por ai fora. Desta maneira, todos nós levamos uma chapada de luva branca das grandes não foi?

Deixámos exatamente de saber o que fazer, e as pessoas enlouqueceram. As pessoas ficaram malucas ao ponto de quase não haver nada nos supermercados, a ponto de tudo o que se vendia tinha de ser “visto” para que não levassem tudo de uma vez. E isso deixou-nos ainda pior sabem porque? Porque as pessoas mal ouvem algo entram em paranóia e querem numa forma suberba chegar a todo o lado, e isso não ajuda em nada sabem? Aquelas filas enormes nos supermercados não levou a nada, porque enquanto estavam nessas filas estavam em cima deles. Enquanto estavam nessas filas depois estavam com a familia, com amigos, na escola etc. Para que? Isso foi uma coisa que inicialmente me irritou sabem, tanto medo para nada porque nada mudou. As pessoas tinham medo, mas não tinham as devidas precauções.

Todos os empregos em Portugal e pelo mundo tiveram de se adaptar, muitos fecharam, muitos ficaram a 5o/50 , muitos deixaram de fazer sentido e despediram pessoal. Na altura, estava no meu primeiro emprego, tinha acabado de me mudar há 1 dia para a minha casa. A vida mudou do nada. Fechamos completamente, estávamos reduzidos a 12 pessoas, a uma data de medidas restritas que não respeitavam mesmo dentro dos próprios carros. Era cansativo, era exausto, era devastador, era totalmente afastada da família e isso punha-me mais ainda em baixo sabem? Não era nada fácil.

Meses de :

-Aprender a conviver com um mundo parado, uma cidade vazia

Era na verdade demasiado estranho sabem? Abrir a janela e não ver ninguém, vaguear nas ruas e não haver ninguém. Ver as notícias a toda a hora a transmitirem o efeito que um vírus sem razão exata despoletou no mundo o maior impacto. Um vírus que já fez muito estrago na verdade.

-Com o medo das pessoas idosas sairem, logo ficavam em casa

Acho que das primeiras pessoas a resguardarem-se foram eles. Tinham muito medo. Foram das primeiras a ser afetadas, e são das que continuam a ser mais ainda. Pelos mais variados motivos, porém agora já não parecem estar tão interessados porque continuam a agir como se nada fosse em tantos sentidos.

-Os números a aumentarem e eu sem ir a casa

Os números aumentavam a olhos vistos de dia para dia, as pessoas ainda não tinham parado totalmente, o governo não sabia o que fazer, o mundo não estava preparado para isto. Foi um impacto demasiado grande para todos. Foram vidas que acabaram e que ficaram a meio de tudo. Deixei de ir a casa como costumava, por medo da minha avó que infelizmente veio a falecer.

-Mudar de emprego

Como já sabem , o primeiro emprego foi o inicio da pandemia. Depois mudei, e mais tarde falo-vos disso.

-Aprender a amar outra pessoa

Com o tempo, mudamos. Amadurecemos. Crescemos. E sem dúvida que eu fui mudando com todas as coisas que a vida me deu, tanto boas como más. A cada coisa que acontecia sabia que tinha de superar e ser melhor ainda porque sabia que era capaz. De maneira que após ter terminado o meu último relacionamento, pausei na vida deixei-me andar. Quis respirar de uma relação tóxica que tive, quis ser para mim o que não haviam sido e ia sê-lo. Aos poucos aprendi

-Aprender a dar-me valor pois já vivia sozinha

Por vezes tendemos a não nos valorizar tanto como devíamos. Ás vezes achamos que não valemos tanto assim. Mas é totalmente mentira! Valemos muito mais do que achamos, e por isso mesmo valorizar quem somos e tudo o que já fizemos. Eu aprendi e sinto-me muito orgulhosa do que consegui porque realmente eu não era nada assim e impedia-me muito sabem? Consegui! Comecei a olhar mais para mim.

-Ter a minha própria casa

Algo que eu queria muito, por motivos como ter o nosso espaço em nada se compara em dividir casa com alguém. Acho que chegamos a uma idade e muitos de nós querem assentar na vida e ter algo nosso, algo que verdadeiramente chamamos de nosso não é tão mais audível? Eu acho que sim ! E aos poucos foi possível. SIM EU TENHO A MINHA CASA AOS 21 ANOS.

Após vos falar um pouco do que foi o meu ano, digam-me como foi o vosso? O que vos fez crescer mais um pouco?

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