Olá a todos, como estão? Espero que bem, por cá está tudo bem além dos dias normais de cansaço (o que acaba tudo por ser uma grande normalidade na verdade). Como tal, trago-vos mais um post do Guest Post onde não está a 100% como esperado, contudo agradeço imenso ás meninas que participam.
Para participares também tens tudo no primeiro post que vais encontrar no fim deste, em caso de dúvidas podes usar as redes sociais do blogue para entrar em contacto comigo sem qualquer problema.
Vamos lá para mais um post 🙂

A nossa convidada de hoje é Carla, a ela um grande obrigada por ter aceite fazer parte do meu projeto. A todos vós espero que gostem e claro podem deixar a vossa mensagem a ela .
Não sei como, mas consegui sobreviver à perda de um ser que não cheguei a conhecer. Ouvimos muito a frase “Mulher é forte” – mas como assim? A verdade é que ao longo do percurso da minha vida fui sendo forte, com os percalços que me foram aparecendo. O aborto foi, infelizmente, um percalço que me fez arranjar mais forças. Não sei onde fui buscar essa força e essa garra, mas estou aqui. Sobrevivi. Mas a dor permanece. Acredito que se tivesse falado sobre o assunto com pessoas que não me fossem olhar com pena, talvez tivesse passado por esta dor com mais suavidade. Mas não falei. Fechei-me em copas. Chorei. Zanguei-me. Revoltei-me. Só pensava: porquê a mim? Todas as pessoas à minha volta tiveram o seu primeiro filho, na sua primeira gravidez. Eu sonhava em ser mãe desde os 25 anos, queria ser uma mãe jovem, para me poder relacionar melhor com o(a) meu(minha) filho(a).Não aconteceu e após 1 ano consigo falar sobre o assunto abertamente, mas o meu coração está a bater forte pelo meu anjinho. Vão existir sempre pessoas que nos vão deitar abaixo com comentários acerca deste tema. Nem sempre o fazem por mal. Obrigada por me ouvirem.

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Espero que tenham gostado destas palavras muito tocantes da nossa participante. É de facto ser-se muito forte, mulher de M gigante. Força a ela e a todas as mulheres que já passaram por isso
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