Olá a todos, como têm estado? Espero que bem , por cá volta-se aos poucos á rotina de trabalho casa e a tentar adaptar isso tudo com as minhas horas de sono. Para quem não sabe eu amo dormir, e se pudesse faria-o sempre, porém os dias são muito mais que isso e acreditem que tem sido díficil levantar para ir trabalhar.
Mas pronto, há que o fazer pois o dinheiro também não cai do céu (ainda). Tenho andado a programar conteúdo há semana como sempre fiz porque todos os dias não ia consegui-lo. Embora houve ligeiras alterações nos dias que publico, ou melhor, na estrutura que tinha pensado trazer para o instagram.
Quanto ao post de hoje trago mais um guest, onde as participantes não tem estado muito ativas o que me entristece um pouco, mas pronto.. Temos a convidada de hoje : @bypatty

Comecei por optar por trazer temas ao que iamos escrever, achando que assim se tornaria mais fácil e quem sabe melhor para organizar ideias para os respetivos textos. De maneira que Amor-Próprio é a escolha deste mês, espero que gostes
O Amor próprio e o nosso diálogo interno
Gostava de vos contar uma história… história essa que certamente todos nós já passamos. Uma professora, na sala de aula, pediu a um aluno para enumerar 5 países da Europa. O aluno, após refletir um pouco sobre a questão, respondeu: “Portugal, Espanha, França, Alemanha, e Angola”. Os coleguinhas começaram-se a rir e a professora depressa o repreendeu dizendo “A Angola é um país Africano, não Europeu.”
Este pequeno exemplo permite ilustrar algo muito enraizado na nossa sociedade e cultura: o julgamento, a falha, a critica automática. Ninguém reparou que o aluno disse 4 países certos, apenas repararam que disse um errado. E isto é algo que todos nós fazemos, continuamente, no nosso dia a dia sem sequer temos consciência de que fazemos – reparamos no que alguém faz errado, mas damos um menor valor ao que fazem bem.

Neste momento desconfio que estejam um pouco confusos, sem saber onde quero chegar. Pois bem, se nós apresentamos este espírito critico com os outros, será expectável que o nosso diálogo interno seja semelhante. Alguma vez deste por ti a fazeres algo errado e dizeres “Bolas, sou mesmo idiota”? Eu, pelo menos, faço isto, e cada vez me apercebo mais que o faço com muita frequência.
Muitas vezes, sem darmos conta, temos um diálogo interno muito negativo connosco mesmo e tendemos a agarrar-nos aos nossos erros e desvalorizar as nossas conquistas e vitórias. E isto leva-nos a uma eterna insatisfação, a vivermos reféns do perfeccionismo… e em situações extremas a casos graves de depressão e ansiedade.
E se olhássemos para nós mesmos com mais carinho? E se tolerássemos as nossas falhas e aceitássemos os nossos erros como parte da nossa aprendizagens e crescimento? E se cuidássemos de nós com o mesmo carinho que cuidamos da nossa família? E se falássemos connosco com a mesma delicadeza que falamos com o nosso melhor amigo quando precisa de conforto?
Isto é amor próprio. Isto depende de nós.
Vamos cuidar de nós com mais amor?
Patrícia Marques (@ByPattyy)
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