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Guest Post|Será que sei o que é amor?

Foto do escritor: Beatriz IsabelBeatriz Isabel

Olá a todos, como estão? Espero que bem, e claro que o vosso dia da mulher seja com um sorrisinho no mínimo dos minimos atuais que vivemos por todo o mundo. Enquanto isso presenteio-vos com mais uma menina que vem fazer parte deste projeto este mês, ao qual agradeço por querer participar e claro por toda a imaginação para tirar a fotografia que poderão ver mais abaixo.


Já sabem se quiseres participar, para estar um pouco mais entretida durante estes confinamentos podes falar comigo através do chat do blogue, instagram, comentários ou página do Facebook.


Vamos lá





Vamos lá então para o seu texto malta




Será que sei o que é amor?

Eu olho para mim, mas não me vejo. O meu olhar teima em ver em mim todas as imperfeições. Será isto mais uma história sobre amor-próprio? Ah, tantas marcas de borbulhas, e os pontos que não saiem da minha cara...que olheiras tão profundas, parece que estou doente. E os meus dentes? Os meus dentes tinham de ser melhores. Se ao menos o meu cabelo se comportasse e ficasse 5 minutos no lugar, quietinho. E estas gordurinhas acumuladas? Se ao menos conseguisse engordar nas pernas.

Será isto mais um incentivo para me melhorar a mim própria?

Será que sei o que é o amor?




Todos os dias me batia a realidade na cara. O que eu era, o que eu sou. Enquanto enumerava todos os defeitos que tinha, percebi... eu não sabia o que era o amor. Enquanto passava horas a definir carateristicas que me deixavam insegura, a diminuir-me e a desejar ser quem não era, não reparava nos meus lindos olhos. Ou na forma como as minhas curvas simulavam uma eterna dança. Nas minhas sardas bem camufladas, ou nos caracóis que enrolavam no meu cabelo.

Há muitas histórias sobre amor-próprio. Eu sempre acreditei nelas, mas às vezes tinha dificuldade em acreditar que era digna de me oferecer esse tipo de amor. Ele nunca existiria se fossem todos perfeitos. Porque o que nos faz amar a nós próprios verdadeiramente, é quando olhamos para as nossas imperfeições e percebemos que são elas que nos apaixonam, que nos definem e que nos irão acompanhar sempre. Para quê criar inimigos quando podemos fazer um amigo?


Agora olhava para mim. Mentiria se dissesse que me amava sempre. Mentiria se dissesse que já não via defeitos. Mas não minto quando digo que me esforço por amá-los. Não há ninguém no mundo que merece mais o esforço do nosso amor do que nós próprios.

Olhava para mim e abraçava-me e prometia amor eterno. O único para sempre que é certo termos, é a nossa própria companhia. Ofereçamos-lhe amor, então.



E aqui está. Digam-me o que acharam das suas palavras?


 
 
 

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