Olá a todos, como estão? Prestes a terminar mais uma semana e cada vez mais perto do dia dos Namorados, digam-me estão a pensa em algo especial e dentro das regras a que este confinamento permite? Sentem-se com espirito para celebrar este dia? Contem-me tudo!
Por cá ainda não sei muito bem, mas possivelmente vai ser passado a trabalhar (um dia normal portanto) e quando nos virmos á noite tentamos fazer um jantar diferente e acho que o facto de o ter a meu lado já torna isso especial. Desculpem se foi demasiado lamechas, mas é o que eu acho (risos).
Bem para hoje trago-vos um post bem diferente do habitual, mas acho que nunca antes fez tanto sentido para mim. Por vezes isto passa-me pela cabeça, serei a única? Pronunciem-se por favor.
Vamos lá então para o post

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Então antes de tudo, falar-vos de onde surgiu esta ideia para escrever algo assim ou porque pensaria em algo assim? Pois é a verdade é que veio dos tempos de escola, que na verdade não foi há tanto tempo assim, onde em conversas com colegas uma me disse que a professora delas de filosofia lhes pediu que escrevessem uma carta assim. A mim intrigou-me e claro deixou-me curiosa como poderíamos nós pensar num futuro sem saber a incerteza do dia que atualmente vivemos? Sendo a vida uma reviravolta completa por vezes, e não saber o que pode acontecer amanhã como prever daqui a tanto ano?
Não sei exatamente porque agora me deu para escrever sobre isto ou tornar-me tão nostálgica assim, porém como calculam não vou pra nova e tenho irmãos que estão a alcançar me na idade e isso deixa-me a pensar. Que estou velha. Que daqui a pouco serei novamente tia. Que talvez serei mãe. Que talvez irei ter os sobrinhos todos na minha casa. E isso não é uma reviravolta do Caraças? Eu acho!
E por isso cá vai a minha carta para mim:
Olá, a ti hoje em 2040. A ti hoje Mulher de outra idade. A ti possivelmente mãe. A ti possivelmente casada. A ti quase avó.
A ti linda, esbelta e cansada de uma vida cheia de altos e baixos. A ti que tens várias estrelinhas orgulhosas. A ti que não poderias estar mais orgulhosa de ti mesma.
A ti que te amas assim mesmo. A ti que muitas vezes bateste com a cabeça na parede. A ti que muitas vezes outrora tiveste mil incertezas, mas nunca baixaste os braços. A ti que foste á LUTA.
A ti que atravessaste tanto, uma das piores pandemias que alguma vez houve conhecimento. A ti uma guerreira.
Obrigada a ti por estes anos, obrigada por quando tinhas 21 escreveste esta carta. Quem sabe um dia te orgulhes de quem um dia foste e te tornaste melhor ainda.
Que dizem? Já alguma vez pensaste em vós daqui a um x de anos?
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