Olá a todos , esta semana os posts estão a voltar com a regularidade habitual que tinha pois estou a voltar a gostar de escrever como fazia. Estou a gostar porque sinto que faço algo mais além das horas normais que todos nós portugueses fazemos no trabalho, acho que é algo essencial fazer-se porque estamos abstraidos do que foi o dia correto?
Porém nada como não abordar um pouco a atualidade, o quanto estão assustadores os casos de covid por todo o paÃs e acho que o nÃvel de irresponsabilidade tem sido tremendo. Compreendo que todos nós tenhamos uma vida, um trabalho e um querer andar a passear e a tentar fazer tudo o que se fazia antigamente mas existe um limite… O covid! E como tal isso implica haver muito mais cuidados, que não custram tanto assim. Já pensaram no número assustador? Tenham consciência por vós e pelos que vos rodeiam por favor.
Vamos lá então…
Para quem me conhece e para quem não me conheçe, prazer sou a Bia e tenho 20 anos. Toda a minha história de vida começou faz uns aninhos, certamente muito semelhante a muitos vós.
Sabem aquelas crianças que os pais se separam, que o pai de certa forma vos esquece , que os avós maternos passam a ser figuras essenciais na vossa vida em todos os sentidos ( desde dar amor, carinho, comida, dinheiro) , que ficam um pouco perdidos na vida mas ainda só têm 5 anos de idade? Prazer, essa sou eu!
Acho que a minha vida sempre foi um pouco radical desde cedo, desde os meus 2 anos de vida para ser mais exata. Desde que um amor se perde e duas crianças é que sofrem com isso, uma mais que outra na verdade porque infelizmente sempre haverá as preferências quanto aos filhos (o que para mim não faz muito sentido e claro como podem calcular já causou muito sofrimento e incompreensão para mim, mas nos dias de hoje e com a idade que tenho já não me faz qualquer diferença. Encarei isso como algo de indiferença e não dou qualquer importância).
Aos 5 anos de vida, fui viver com os meus avós maternos e foi quando entrei para o primeiro ano e nada sabia pois não tinha frequentado a creche como é habitual. Até aos meus 9 anos, foi quando a minha vida teve uma outra mudança radical a todos os nÃveis. Deixei de ter mãe… sim deixei… ela abandonou os filhos por um homem. Certamente para vós é incompreensivel e confuso entenderem tal ação , mas digo-vos que foi tremenda dor para todos nós. Não sabiamos o que sentir 4 filhos abandonados, vivemos tempos dificieis , tempos que os meus avós faziam de tudo para nunca falhar, tempos de ter pouco dinheiro para roupa, para comer, para regalias habituais de jovens ( como exemplo: um computador, uns ténis caros, uma bicileta, um tablet, uma roupa cara).
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Mas acima de tudo, a falta de amor de uma figura maternal que tanto importante é para nós certo? Sabem a dor, a revolta, o ódio, a incompreensão em jovens e crianças de 5, 7, 9, 13 anos de idade que haveriamos de dizer? Foram dias complicados , faz uns 8 anos que tudo aconteceu e ainda há pouco a dizer.
No meio de tudo isso?
Fiz um curso que gostei
Todos nós crescemos, somos adultos, sou tia!
Mudei de cidade para trabalhar com apenas 19 anos
Pago as minhas contas sem ajudas
Vou ter a minha casa
Os meus irmãos estão a concluir a escola
Atravessamos uma pandemia que nos separa
Fiquei sem a minha avó que faleceu este ano
Coloquei um impalnte hormonal
Estou a meio da carta
Mudei de emprego
Acham que não foi um mega crescimento para todos nós? Acho que maior chapada de luva branca para ela como para muitos que achavam ser impossÃvel não poderia existir, saber que nos tornamos melhordo que era esperado deixa-me de coração cheio sabem?
Mensagem que retiro: Todos nós temos uma história. Uns melhores que outros, uns mais ricos outros não tanto. Mas todos temos amor e somos amados de alguma forma. A prova disso é sermos capazes de ser melhor do que o outro e provar que tudo é possivel. Eu consigo ! Tu consegues. Acredita!